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19/03/2025 21:54
ALESC

Comissão de Saúde da Alesc discute ações de conscientização sobre câncer de intestino

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O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, é o terceiro mais incidente no Brasil e quando diagnosticado de maneira precoce tem 90% de chance de cura, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Conscientizar a população sobre a importância de exames para prevenir o câncer de intestino é o objetivo da campanha “Março Azul”, que teve ações debatidas na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc) na manhã desta quarta-feira, dia 12.
O debate ocorreu a pedido do presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta (PT). “É fundamental o envolvimento de todos para ampla divulgação da iniciativa que trata do câncer de intestino. Como foi dito aqui, a preservação é o melhor caminho.” De acordo com Saretta, trazer representantes de iniciativas como essa à Comissão de Saúde ajuda na definição dos objetivos da Assembleia Legislativa.
Sintomas
Os principais sintomas do câncer colorretal são a alteração no funcionamento do intestino, sangue nas fezes, dor abdominal frequente, perda de peso e fadiga. Fatores como idade avançada, histórico familiar, má alimentação, tabagismo, álcool, sedentarismo e obesidade são capazes de aumentar o risco de incidência do câncer colorretal, que pode ser diagnosticado por meio da colonoscopia, recomendada a todos a partir dos 45 anos. O câncer de intestino tem cura e o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a depender do estágio da doença.
Medo
Em Santa Catarina foram diagnosticados 2.405 casos de câncer colorretal em 2024. Com as campanhas de conscientização como o Março Azul há um crescimento nos números de detecção precoce, de acordo com a presidente da Sociedade Catarinense de Gastroenterologia, Gabriele Leandro Braz.
Ela avalia que a desinformação ainda limita a procura dos exames para diagnóstico. “As pessoas têm medo de fazer colonoscopia, principalmente os homens. Mas na campanha tentamos deixar claro que é melhor fazer o exame, que é indolor e capaz de aumentar as chances de cura, do que usar uma bolsa de colonoscopia ou precisar tirar metade do intestino. Que bom que com o passar dos anos os pacientes estão nos procurando e fazendo mais exames”, observa Gabriele.
Para o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), membro da Comissão de Saúde, a campanha contribui para prevenção de uma situação grave, que muitas vezes não é diagnosticada a tempo, e faz com que haja uma sobrecarga no sistema de saúde. “O câncer colorretal é algo simples de diagnosticar, basta que a pessoa seja incentivada e orientada”, diz.
Ao longo de março estão sendo realizadas ações em todo o estado como a distribuição de panfletos e mobilização para realização de exames.

Fonte: Oeste+

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