Papilomavírus Humano é a principal causa do câncer de colo de útero
Principal causa do câncer de colo de útero, também relacionado a mais outros cinco tipos de cânceres, a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) não apresenta sinais ou sintomas na maioria das pessoas. Assim, o vírus acaba por ser transmitido de forma silenciosa, já que a pessoa não sabe que contraiu a infecção.
Em alguns casos, segundo o Ministério da Saúde, o HPV pode ficar latente por meses ou anos, sem manifestar sinais visíveis ou apresentar manifestações detectáveis por exames.
O HPV é uma infecção sexualmente transmissível. O contágio se dá pelo toque direto com a pele ou com a mucosa infectada, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Também pode haver transmissão da mãe para o bebê durante o parto.
Após o contágio, as primeiras manifestações da infecção surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses. Entretanto, pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal. Os sintomas são mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. Em mais de 90% dos casos, os sinais regridem espontaneamente.
Prevenção
Para a prevenção do contágio por HPV, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática sexual segura, incluindo educação para jovens, uso e fornecimento de preservativos para pessoas que já iniciaram atividade sexual.
Contudo, a prevenção mais eficaz e 100% eficiente – indicada pela OMS – é a vacinação contra o HPV em pessoas com idade entre 9 e 14 anos, preferencialmente antes de se tornarem sexualmente ativas.
Desde 2014, o SUS oferece a vacina HPV quadrivalente. Em 2024, o Ministério da Saúde atualizou o esquema de vacinação e adotou a dose única contra o papilomavírus humano. A estratégia busca intensificar a proteção contra o câncer de colo de útero e outras complicações associadas ao vírus e permite dobrar a capacidade de imunização com o estoque atual.
Podem se vacinar pelo SUS adolescentes entre 9 e 14 anos; vítimas de abuso sexual; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos com idade entre 9 e 45 anos. Oeste+
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