O Instituto de Metrologia de Santa Catarina de (Imetro-SC) intensificou a fiscalização de protetores solares em diversas cidades do estado durante o verão, verificando fábricas e estabelecimentos que comercializam os produtos. Das 27 marcas coletadas e analisadas, quatro lotes apresentaram peso inferior à tolerância permitida.
O gerente de produtos pré-medidos, Jeferson Farias Domingues, alerta para um impacto financeiro que normalmente passa despercebido pelo consumidor. “Se levarmos em consideração que um protetor solar, em uma embalagem de 40 ml, tem um valor entre R$ 39,90 e R$ 79,99 ou mais, estamos pagando em média, dependendo da marca, entre mil a dois mil reais o litro ou quilograma do protetor solar. Então, se faltar uma pequena quantidade de 5 ml em uma embalagem, o consumidor perde de R$ 5 a R$ 10 por embalagem, um prejuízo que se multiplica em escala”, avalia.
Se confirmadas as irregularidades, os fabricantes serão autuados e responderão a processos administrativos, com risco de multa e apreensão dos produtos.
O presidente do Imetro-SC, Alexandre Soratto, diz que a gravidade das infrações encontradas parece insignificante, mas considerando o alto custo por litro, o dano ao consumidor é relevante. “Além disso, as empresas que agem desta forma obtêm uma vantagem indevida sobre seus concorrentes”, destaca.
Denúncias
O Imetro-SC é o órgão delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e tem o objetivo de promover a confiança nas relações de consumo em Santa Catarina. Consumidores que desconfiarem de irregularidades devem entrar em contato pela Ouvidoria do Imetro-SC pelo e-mail ouvidoria@imetro.sc.gov.br ou pelo telefone 0800 643 5200 (de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h).

Fonte: Oeste+

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