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18/01/2025 10:21
FETAESC

Joaçaba é sede de Rodada Microrregional promovida pela FETAESC

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Tendo por local a sede dos trabalhadores rurais, aconteceu na sexta-feira (15), uma Rodada Microrregional da FETAESC (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina) no município de Joaçaba.
Esse foi o último encontro da semana que teve início na terça-feira (12) com reuniões nas regiões Oeste, sul catarinense e na Grande Florianópolis.
A reunião foi conduzida pelo presidente da FETAESC, José Walter Dresch, que destacou que as rodadas microrregionais que contaram com a presença de um bom público, são extremamente importantes.
“Tivemos uma ótima reunião em Joaçaba, como sempre o Baixo Vale do Rio do Peixe nos proporciona, com sindicatos presentes e lideranças. Pautamos assuntos importantes como o nosso “Grito da Terra” que acontecerá nos dias 21 e 22 de maio em Brasília, onde pretendemos acompanhar a delegação de Santa Catarina”, argumentou o presidente da FETAESC.
A pauta desse evento no Distrito Federal será o Plano Safra; a garantia de renda para os agricultores; infraestrutura para o meio rural; e o envolvimento de uma forma direta do Governo Federal nas políticas públicas, como habitação rural, crédito fundiário e políticas que garantam a permanência do homem no campo.
Na oportunidade foi encaminhado todo o planejamento deste ano, onde consta também uma edição estadual do Grito da Terra que deverá ser realizado no início de julho, nas proximidades da data de aniversário da federação, ou seja, dia 2 de julho.
“Nessa data acontecerá a edição estadual que deverá pautar nossas políticas catarinenses. Ainda não temos definido o tamanho desse “Grito da Terra”, mas existe uma proposição de que o evento aconteça na sede da FETAESC em Florianópolis e esperamos que o governador Jorginho Mello se faça presente para atender e receber a nossa pauta”, disse Dresch.
Concluindo, o presidente José Walter salientou que no encontro em Joaçaba, também foi discutido sobre a auto sustentação e a estrutura de futuro da FETASC.
“Esses assuntos também foram destacados aos presentes, porque existem pessoas que pregam por ai, que a agricultura familiar está se acabando aos poucos o que não é verdade. Nós não concordamos com isso, por isso brigamos por políticas públicas, porque acreditamos que a agricultura familiar tem todas as condições de sair cada vez mais fortalecida, e cada vez mais contribuindo com o nosso estado catarinense”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joaçaba e Luzerna, Dileto Paganini, anfitrião do encontro, fez um resumo positivo dos assuntos discutidos, e principalmente do expressivo número de representantes dos sindicatos da região que participaram do evento.
“Dos 15 sindicatos da nossa microrregião, 11 se fizeram representados e isso demonstra o interesse da categoria com os assuntos que integraram a pauta de discussão. Especialmente a organização da nossa categoria para participar em Brasília da edição deste ano do “Grito da Terra”. Estamos construindo uma pauta de reivindicações por parte da agricultura familiar. Criamos vários grupos para organizar nossa presença na Capital Federal”, disse Paganini.
Ele salientou que neste evento, o estado de Santa Catarina estará representado por aproximadamente 400 agricultores.
Dileto afirmou que a organização também está se preparando para o “Grito da Terra Estadual” que acontecerá no mês de julho em Florianópolis.
“Na oportunidade pretendemos apresentar essa pauta ao governador do Estado, Jorginho Mello e ao secretário da Agricultura, Valdir Colatto. Temos mais de 160 mil famílias de agricultores familiares, contribuímos com 38% à nível de Estado com o movimento econômico, sendo que o governo só destina 2% de recursos para a nossa área da agricultura”, explicou o presidente.
Dileto Pagani afirma que a pauta de reivindicações é grande por parte dos representantes da agricultura familiar, como é o caso dos altos juros por parte do Pronaf; precariedade no sinal da internet no interior; além da proliferação de animais selvagens (javali) que estão provocando um grande desastre na agricultura.
“Vamos procurar junto ao Governo do Estado, encontrar uma fórmula para a sustentabilidade do agricultor, fazendo com que ele gere lucros, além de preços mínimos garantidos, diminuindo assim, o êxodo rural em Santa Catarina e no país”.
Concluindo, Paganini frisou que no encontro foi discutido e valorizado uma empresa da região cujo nome por enquanto não foi divulgado, a qual não adquire leite importado.
“Nós temos essa empresa que nos é fiel, porque ela não pega o leite importado que é de má qualidade. O preço hoje para se produzir o leite é muito baixo e praticamente inviável”.

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Presidente da FETAESC, José Walter Dresch
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