Britânico aposta em mudança para todas as equipes no grid com a introdução do novo regulamento de motores, daqui a dois anos; porém, já vê RBR com vantagem por domínio construído anteriormente
Desde 2022, a RBR se tornou praticamente imbatível na F1, acumulando 39 vitórias nas últimas 46 corridas. Embora protagonista da temporada 2021, a equipe ganhou força com o novo regulamento técnico da categoria dois anos atrás. Haveria, então, alguma mudança à vista? Para Lando Norris, o campeonato só voltará a ser mais competitivo em 2026, com a introdução dos novos motores.
- Acredito que para que as coisas realmente mudem, teremos que esperar até 2026. Pode ser uma grande virada para todas as equipes, incluindo as unidades de potência, provavelmente uma das maiores diferenças. Agora não há muita diferença entre as unidades de potência das equipes, mas muito mais entre os carros - opinou o piloto da McLaren.
O regulamento das unidades de potência foi aprovado em agosto de 2022, incluindo normas técnicas, esportivas e financeiras a serem impostas às equipes.
O novo motor da F1 ainda será um V6 de combustão interna de alta rotação e potência, mas passará a usar mais energia elétrica - um aumento de 50% a 100% - e combustíveis sustentáveis.
A categoria estuda, também, deixar os motores de 2026 mais barulhentos; os modelos atuais suprimem a geração de ruído apesar dos apelos dos fãs mais saudosistas.
No entanto, Norris se manteve cético ao deduzir qual poderia ser a situação da atual líder RBR no campeonato de 2026; para ele, a hexacampeã de construtores ainda poderá se manter forte:
-Imagino que a RBR, por ser a equipe que é, sempre terá uma vantagem por já estar à frente. Eles são tão inteligentes e se fizerem um trabalho tão bom quanto outras equipes, devem sempre levar a vantagem que já têm, mas esperamos que eles comecem a ficar sem boas ideias.
Em 2026, a F1 ainda dará boas vindas a uma nova equipe, a Audi, em parceria com a Sauber. A Ford vai substituir a Honda como fornecedora de motores da RBR após o fim do vínculo da montadora com o time austríaco; a Aston Martin, por sua vez, deixará de usar as unidades de potência da Mercedes para receber a Honda. Já a McLaren e a Mercedes seguem parceiras até 2030. GE
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