Líderes agropecuários de Santa Catarina apontam sugestões para o Plano Safra
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Catarinenses elencaram pedidos para solucionar problemas enfrentados, como crédito caro, custos de produção e detalhes do seguro do setor
O secretário de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Neri Geller, visitou Santa Catarina para uma reunião na Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado na segunda-feira (1º).
Um documento foi elaborado, no qual algumas sugestões para solucionar os problemas enfrentados pelo setor foram apresentadas pelo secretário Colatto, incluindo a redução do custo de produção e o aumento do acesso ao crédito e ao seguro agrícola.
“O Plano Safra que está sendo estudado é crucial a ser agilizado, até mesmo para o agricultor poder tomar decisões em um momento tão desafiador na agricultura, considerando os preços, o clima e o mercado”, relata. “O secretário de Política Agrícola ouviu certamente as demandas de Santa Catarina, compreendendo tudo o que enfrentamos diariamente e o modelo do Estado”.
Prioridades para o Plano Safra
Colatto elenca algumas prioridades sugeridas na reunião. “É claro que precisamos buscar crédito mais barato porque o agricultor não suporta juros altos, temos que trabalhar bastante no seguro agrícola para ver se há uma parceria entre o seguro do Estado com o seguro nacional para podermos dar garantias e seguranças para o nosso agricultor trabalhar”, cita.
Ele ainda acrescenta ao falar da armazenagem e infraestrutura. “É preciso que o agricultor tenha energia de qualidade, internet, boas estradas, levando boas estruturas para o interior e tudo isso depende de crédito e de um crédito que seja compatível com a realidade do agricultor catarinense”, acrescenta Colatto.
Conforme o secretário Geller, ouvir as demandas do setor é necessário e importante, mas é necessário ouvir também as dificuldades enfrentadas pelo ministério, inclusive orçamentárias.
“É fundamental levar as ações do Ministério da Agricultura para o centro das discussões e considerar as exigências do setor. Saímos deste encontro com demandas significativas, sendo a principal delas a questão do crédito. É crucial não apenas escutar essas necessidades, mas também trabalhar para encontrar soluções, ao mesmo tempo em que reconhecemos e enfrentamos as dificuldades orçamentárias atuais. Queremos avançar sim e é uma obrigação do governo federal e é também uma obrigação do Congresso Nacional ajudar no orçamento para podermos fazer as políticas adequadas para o setor tão importante para a economia do Brasil”, declara. ND+
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