CBF só vai pensar em novo técnico após fim da polêmica eleitoral
-
- IMAGEM DIVULGAÇÃO
Ano é importante para a Seleção Brasileira por conta dos torneios internacionais
A CBF já sabe que Carlo Ancelotti não vai dirigir a Seleção Brasileira. O treinador renovou contrato com o Real Madrid. Mas a definição de um novo técnico só acontecerá após o fim da polêmica judicial na entidade.
Com Ednaldo Rodrigues, que estava afastado do cargo por decisão judicial, de volta, Fernando Diniz caiu. Mas segue batalha na Justiça e existe a possibilidade de um novo pleito nos dois primeiros meses deste ano. José Perdiz dirigia interinamente a CBF enquanto isso. Caso a decisão que afastou o atual presidente siga valendo, a eleição acontecerá em 2025.
Apenas após esta definição que a Seleção Brasileira vai conhecer um novo treinador. A hipótese de manter Diniz era remota, pois os resultados do time canarinho sob seu comando são desanimadores.
A Seleção Brasileira tem compromissos importantes este ano, como a disputa da Copa América e a sequência das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada em conjunto por Canadá, Estados Unidos e México.
CBF pode receber punição que atingiria Seleção Brasileira
Apesar disso a Seleção corre riscos de ficar de fora da Copa por punição. Uma delegação da Fifa e outra da Conmebol são esperadas no Brasil agora em janeiro janeiro. A ideia é analisar o que vem acontecendo na CBF. Caso a Fifa entenda que está existindo interferência externa, pode punir a CBF. Isso significaria que a Seleção Brasileira e os clubes brasileiros não poderiam mais participar de competições internacionais.
No fim de dezembro a Fifa enviou uma documentação oficial para a CBF afirmando que qualquer decisão sobre o processo eleitoral da entidade deve acontecer apenas após a visita dos membros da Fifa. Mas por enquanto a Justiça brasileira mudou a decisão que afastavanada Ednaldo Rodrigues.
Por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Ednaldo Rodrigues foi retirado do cargo. Para seu lugar foi nomeado provisoriamente um interventor, José Perdiz. O problema é que a Fifa não aceita a interferência do judiciário em decisões que envolvem o esporte. Salvo decisões da Justiça Desportiva.
O afastamento de Ednaldo se deveu a eventuais irregularidades no processo eleitoral que o conduziu ao posto. O assunto vem sendo apurado, mas a Seleção Brasileira ligou o sinal de alerta sobre o tema. Nd+
Deixe seu comentário