Mais de 360 empreendedores rurais do oeste catarinense participaram do 3º Seminário Regional de Apicultura e Meliponicultura, realizado no Salão Comunitário do município de Nova Itaberaba. A iniciativa foi do Sebrae/SC, da Epagri, do Senar/SC, da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), da Associação de Apicultores e Meliponicultores de Nova Itaberaba (AAMNI) e da Administração Municipal de Nova Itaberaba. O conjunto das instituições e do associativismo apícola do oeste catarinense contribuiu de forma decisiva para toda a cadeia apícola.
A programação contemplou a abordagem do panorama da atividade apícola no oeste catarinense, incluindo a situação atual, avanços e potencialidades dos produtos apícolas e políticas públicas. A palestra principal enfatizou as “Boas práticas de produção e colheita do mel”.
Também foi realizada uma feira com expositores, materiais, equipamentos e produtos apícolas. Foram expositoras as empresas Quali Apis, Apismel, R&G Máquinas, Enomel, Cleusa Oeste Princesa Apis e Colmeias Maceieski. Os participantes também puderam acompanhar oficinas técnicas. As dez temáticas trabalhadas foram: características ambientais e manejo de diferentes espécies de melíponas; cultivo de plantas que contribuem para a pastagem apícola e meliponícola; preparo de alimentos energéticos para abelhas apis; preparo de alimentos proteicos; métodos para análise de méis, suas características conforme a época e a florada na colheita; manejo adequado na multiplicação de colônias/nucleação; troca de rainhas e técnicas de introdução; substituição de cera e seus benefícios; beneficiamento de cera e formas eficientes para aumentar o aproveitamento; alvado invertido para auxiliar no controle de temperatura das colmeias; e cadastro de apiários e meliponários na Cidasc: como proceder em casos de mortalidade de abelhas.
Para o presidente da Associação de Apicultores e Meliponicultores de Quilombo e vice-presidente da FAASC, Julsemar Francisco Toazza, o evento foi uma oportunidade para investir na informação, na formação e no conhecimento dos produtores de abelha, para que possam produzir com excelência em toda a cadeia produtiva, em todos os produtos derivados, especialmente da Apis Mellifera, e com credibilidade a partir de um associativismo forte e organizado.
Fonte: MB Comunicação
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