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03/09/2025 22:10
Câmara de Vereadores de Herval d'Oeste

Presidente da Câmara ameaça chamar PM durante discussão com membro do PT

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Ainda repercute em Herval d’Oeste a decisão da Câmara de Vereadores de aprovar uma Moção de Apoio ao projeto de anistia para os envolvidos nos atos relacionados ao processo eleitoral de 2022 e às manifestações de 8 de janeiro de 2023.
Na sessão de segunda-feira (1º), integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) acompanharam os trabalhos após protocolarem um requerimento solicitando o uso da tribuna para rebater declarações feitas por alguns vereadores sobre eleitores do presidente Lula e sobre o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

O clima ficou tenso ao final da reunião, quando o presidente da Câmara, Valdenir Antônio Rodrigues (Boca), criticou a postura de membros do PT, que teriam feito comentários nas redes sociais contra os parlamentares. “A maioria de vocês é contra a anistia e nós, vereadores, respeitamos. Não fomos às redes sociais de vocês criticar, como vocês estão fazendo”, afirmou.

Ao ser contestado por um integrante do partido, Rodrigues ameaçou acionar a Polícia Militar para retirá-lo do plenário, alegando que o regimento interno da Câmara não permite a manifestação. O presidente também declarou que o militante ficará proibido de acompanhar a próxima sessão.

“Ele começou a falar palavras direcionadas a mim, mas não me deu direito de resposta. Em momento algum xinguei ou desrespeitei o presidente, queria apenas me defender, quando ele ameaçou chamar a polícia”, contou Adeildo Dornelles da Silva, que disse que vai exigir uma retratação do vereador.

O requerimento do PT deve ser votado na próxima semana e, se aprovado, permitirá que o partido utilize a tribuna para se manifestar oficialmente.

Na semana anterior, o presidente já havia demonstrado descontentamento com as críticas recebidas nas redes sociais pela aprovação do projeto. Boca destacou que a Moção de Apoio se refere aos “condenados injustamente” e não às pessoas que promoveram depredações na sede dos três poderes em Brasília.

Indignado com comentários que chamam os vereadores de “vagabundos” e afirmam que a Câmara aprovou a baderna, ele ameaçou desativar as redes sociais da Casa. “Daqui a pouco eu tiro tudo do ar. Quem quiser saber o que acontece aqui vai ter que vir assistir. Se não existir respeito, é o que vai acontecer. Desativo tudo, não vai passar nem na rádio”, afirmou.

“Podemos não concordar com opiniões, mas temos que respeitá-las. Espero que as pessoas comentem e até discordem, mas sem ofender. Eu não aceito ser chamado de vagabundo”, concluiu Boca.

Fonte: Cr

Confira nos vídeos abaixo esses dois momentos:

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