Dados divulgados pelo Ministério da Saúde correspondem ao período de janeiro a outubro deste ano.
Santa Catarina aumentou a cobertura da vacina contra a meningocócica, com números que saltaram de 81,8, no ano passado, para 84,7 neste ano. Também houve crescimento nas aplicações da DTP (difteria, tétano e coqueluche) que, em 2023, registraram um percentual de 81,5%, com crescimento de 5,4 pontos percentuais em relação ao ano passado, cujos índices ficaram em 77,3%.
A vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, também registrou aumento, passando de 72,2% em 2022 para 75,8% neste ano. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023, comparados com todo o ano de 2022.
Aumento em todo o Brasil
A nível nacional, oito vacinas recomendadas do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais. Para as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) além da cobertura da vacina contra a febre amarela, registraram crescimento.
O resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de 7 anos, mesmo sem a consolidação dos dados para todo o ano de 2023. O avanço é fruto do planejamento multiestratégico adotado pelo Ministério da Saúde desde o início da gestão - com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, a adoção do microplanejamento, o repasse de mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios e o lançamento do programa Saúde com Ciência.
Ao comparar 2022 com 2023, a cobertura vacinal de hepatite A passou de 73% para 79,5%. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. A polio alcançou 74,6% de cobertura, ante os 67,1% do ano passado.
Entre as vacinas indicadas para menores de 1 ano de idade, a que protege contra a febre amarela foi a que apresentou o maior crescimento, passando de 60,6% no ano passado para 67,3% neste ano. Outro destaque foi a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que desde 2014 apresentava queda no número de doses aplicadas. A cobertura vacinal subiu 30% neste ano, mesmo com o incremento na população para a qual a vacina deve ser aplicada nesse período.
O sucesso da estratégia de regionalização levou à melhora dos índices vacinais para a DTP em todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Além disso, 26 unidades federativas aumentaram a cobertura contra a poliomielite e da primeira dose de tríplice viral.
Soluções locais
Ao longo de todo o ano, as equipes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) percorreram o Brasil realizando oficinas com as secretarias de saúde e buscando soluções viáveis para a realidade de cada local.
Entre as estratégias realizadas estão a vacinação extramuros, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados. A ideia foi permitir que o município se organizasse e se planejasse considerando a realidade local. Oeste+
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