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07/01/2025 16:39
Projeto

Projeto quer alterar Código do Meio Ambiente quanto à compensação ambiental

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Em reunião realizada antes de entrar em recesso, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa aprovou por maioria o Projeto de Lei 290/23, que altera o Código Estadual do Meio Ambiente para tratar de compensação ambiental por área desmatada. Na oportunidade, o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Marquito (Psol), foi o único parlamentar a rejeitar a matéria. “Votei contrário ao projeto de lei porque a proposta fragiliza ainda mais o bioma da Mata Atlântica.”
Em discussão solicitada pela Frente Parlamentar Ambientalista, coordenada pelo deputado Padre Pedro Baldissera, o colegiado convidou especialistas para discutir o conceito de campos de altitude e seus reflexos ao ecossistema. “Precisamos debater alternativas para a crise climática que assola o planeta. Os fenômenos climáticos atingem a vida da gente de frente”, justificou o parlamentar.
O fato de o Código Estadual do Meio Ambiente determinar que são considerados campos de altitude áreas acima de 1.500 metros de altitude é motivo de apreensão para o presidente do Conselho Estadual de Biologia de SC, João de Deus Medeiros. “Este conceito conflita com a lei da Mata Atlântica e a determinação do Conama de 2010 a respeito da proteção da vegetação primária e secundária. Como está, 97% da área de campos de altitude em SC estão fora da proteção legal.”
Ele afirmou ainda ser necessária uma revisão do Código Estadual do Meio Ambiente para garantir a bioversidade e o equilíbrio hídrico e climático nas áreas de altitude, sem esquecer dos aspectos culturais e de valor paisagístico, o que assegura à Serra Catarinense o crescimento do turismo rural e de inverno.
Opinião semelhante foi dada pelo técnico do Ibama em SC, Daniel Cohenca, que criticou o conceito para campos de altitude acima de 1.500 metros ao revelar que áreas ocupadas entre 600 e 1.500 metros já sofrem com perda de biodiversidade e contaminação por agrotóxicos. “Os campos de altitude acima de 1.500 metros já são protegidos por lei federal. A Serra tem uma biodiversidade riquíssima e a revisão do Código Estadual do Meio Ambiente se torna necessária pois o mesmo não tem consistência jurídica.”
Também se pronunciaram a favor de uma imediata mudança no Código Estadual do Meio Ambiente os deputados Marquito e Padre Pedro, assim como a procuradora do Ministério Público Federal, Ana Lúcia Hartmann, e o diretor executivo do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (Cisama), Selênio Sartori.
Fonte: Fecoagro

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