Doença é uma das que mais preocupam autoridades sanitárias do estado, devido ao contato com a água das cheias
Duas mortes causadas por leptospirose já foram confirmadas no Rio Grande do Sul. O óbito mais recente é de um homem de 33 anos, morador da região central de Venâncio Aires (RS).
A causa da morte foi confirmada em nota divulgada pela Prefeitura de Venâncio Aires. De acordo com o comunicado, familiares do homem disseram que ele teve contato com águas das enchentes, mas adotando cuidados necessários, como o uso de botas.
O município também informou que ao menos outros dois casos de leptospirose foram registrados na cidade, e ambos os pacientes já se recuperaram. “O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) da capital do chimarrão aguarda o resultado de 23 investigações laboratoriais apenas neste mês”, diz a nota.
A outra morte por leptospirose foi registrada no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes no estado. A vítima foi um idoso de 67 anos, que morreu na sexta-feira, dia 17, mas a causa foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município no domingo, dia 19.
A doença
A leptospirose é uma das doenças que mais preocupam as autoridades sanitárias no Rio Grande do Sul, já que há grande risco de casos em razão do contato com a água das cheias. A infecção é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente contraída pelo contato com a água ou solo contaminados.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade.
Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. Oeste+
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