A formação de um novo ciclone entre o domingo (16) e a segunda-feira (17) deve alterar significativamente o clima em diversas regiões do país, provocando ventania de até 80 km/h, chuvas que podem alcançar 200 mm e risco de tempestades severas. O fenômeno deve atingir ao menos seis estados, segundo informações do CPTEC/Inpe.

O sistema começará a ganhar forma no domingo, no centro da Argentina, como um centro de baixa pressão atmosférica.

Ele se deslocará de Oeste para Leste e deve se intensificar ainda na noite de domingo, atuando principalmente na região do Rio da Prata e no oceano Atlântico, próximo à costa brasileira.

Estados na rota do ciclone
Os efeitos do ciclone e da frente fria associada devem causar instabilidades entre domingo e terça-feira (18):
Rio Grande do Sul: impacto entre domingo (16) e segunda (17);
Santa Catarina: efeitos perceptíveis entre domingo à noite e segunda;
Paraná: instabilidades intensas na segunda-feira (17);
Mato Grosso do Sul: fenômeno atinge o estado no início da semana;
São Paulo: novas instabilidades entre segunda e terça;
Minas Gerais (sul e Triângulo): impactos previstos para terça-feira (18).

Chuvas intensas e acumulados extremos
O modelo ECMWF aponta chance de chuva extrema entre o sul do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná a partir de segunda-feira (17).
No Mato Grosso do Sul, os acumulados podem atingir 200 mm, com risco de alagamentos e inundações. Acumulados próximos ou acima de 100 mm também podem ocorrer em:

Santa Catarina;
Paraná;
Interior de São Paulo.
Ventos que podem ultrapassar 80 km/h
Ainda segundo o ECMWF, ventos incomuns e fortes devem atingir várias regiões. No domingo (16), são esperadas rajadas de 50 a 80 km/h no:
Rio Grande do Sul;
Santa Catarina;
Paraná;
Mato Grosso do Sul.
Na segunda-feira (17), os ventos avançam para o Sudeste e Centro-Oeste, podendo chegar a 100 km/h em áreas isoladas. Na Grande São Paulo, as rajadas podem alcançar 70 km/h.

O avanço do ciclone exige atenção das autoridades e da população, especialmente em áreas suscetíveis a alagamentos, enxurradas e quedas de árvores.

Fonte: RBV

​