Operação deflagrada pela polícia investiga grupo responsável por exploração de jogos de azar

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e a Polícia Militar deflagraram a Operação "Shutdown" na manhã de quinta-feira, dia 4, que investiga um grupo criminoso responsável pela prática de exploração de jogos de azar em municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
De acordo com a investigação, foi identificado um grupo criminoso que seria responsável por explorar de jogos de azar, praticar crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro na cidade de Rio do Sul, no Vale do Itajaí e região.
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Rio do Sul. Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 34 mandados de busca e apreensão, além do confisco alargado, sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de contas em instituições financeiras em desfavor dos investigados pela prática da exploração de jogos de azar. Já foram apreendidos, no início desta manhã, mais de US$ 400 mil, cheques e outros objeto, além de três carros importados de luxo.
A investigação revelou a existência de um grupo criminoso altamente estruturado, voltado à prática de crimes financeiros sofisticados e de longa duração. O grupo criminoso, conforme as apurações, atuava de forma reiterada e extremamente articulada, utilizando mecanismos complexos para ocultar a origem ilícita de recursos provenientes da exploração de jogos de azar, especialmente o "jogo do bicho".
De acordo com as apurações, os investigados faziam uso de "laranjas", empresas de fachada e movimentações bancárias incompatíveis com a renda declarada, tudo com o claro objetivo de dissimular a origem dos valores obtidos ilegalmente e inseri-los no sistema financeiro formal - prática conhecida como lavagem de dinheiro.
Segundo apurado, o grupo criou várias empresas que atuavam em diferentes ramos, sem atividade comercial real, porém apresentando intensa movimentação financeira, operando frequentemente com pagamentos em espécie. Esses elementos apontam para a chamada terceira fase da lavagem de capitais, conhecida como integração, quando o dinheiro de origem ilícita acaba sendo incorporado à economia legal.
Fonte: Oeste+

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