Sete integrantes de uma facção criminosa foram condenados pela Justiça em Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina. As penas variam entre cinco e 21 anos de reclusão, por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e posse ilegal de armas de fogo, tanto de uso permitido quanto de uso restrito.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os réus integravam uma organização criminosa “estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais".
A facção mantinha conexões com outros grupos criminosos independentes e fazia uso de armas de fogo para facilitar a prática de crimes, como tráfico, roubos, homicídios, furtos e comércio ilegal de armamentos. Parte dos lucros era destinada à compra de novas armas, pagamento de advogados, apoio a familiares de presos e manutenção de um caixa central da organização.
Segundo a denúncia, todos os condenados atuavam diretamente na venda de entorpecentes em Joaçaba e cidades da região, comercializando drogas como maconha, crack, cocaína, haxixe e ecstasy. As vendas eram realizadas por meio de ligações telefônicas e mensagens, sempre utilizando gírias e códigos da facção, com base em uma estrutura hierárquica bem definida.
Além da comercialização dos entorpecentes, o grupo utilizava o nome e a estrutura da facção para impor medo e cobrar dívidas. Armados, intimidavam pequenos traficantes e usuários inadimplentes, e se valiam da disciplina interna para manter o controle das operações ilícitas.
Ainda conforme o MPSC, os envolvidos "concorriam uns com os outros para o fim específico de vender drogas."
Fonte: Oeste+

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